Ele é o museu mais frequentado de São Paulo, com uma média de 50 mil visitantes por mês. Olhando, parece estar encravado no chão por dois imensos grampos vermelhos, deixando os seus 11 mil metros quadrados divididos em cinco pavimentos livres para abrigar um vão de 74 metros. A arquiteta Lina Bo Bardi idealizou o Museu de Arte de São Paulo (Masp) não para ser visto como um elefante-branco no coração da Avenida Paulista e, sim, como um espaço aberto ao coletivo.
"O que eu quero chamar de monumental não é questão de tamanho ou de 'espalhafato', é apenas um fato de coletividade, de consciência coletiva", afirmou a arquiteta, ao descrever o projeto do Museu de Arte de São Paulo. Mas, apesar de toda a grandiosidade ideológica da obra e, mais especificamente, do sentimento e da intenção de Lina em fazer do vão do Masp "uma praça sem jardim nenhum para reuniões populares, exposições ao ar livre, concertos gratuitos, nada mais", a direção do museu deixou o dia 5 de dezembro, data em que se comemora os 100 anos da arquiteta, passar em branco. Nem mesmo o site da instituição faz menção à data, como também não informa o calendário de comemorações.
"Realmente, não foi idealizado no planejamento de 2014 e, portanto, pela curadoria anterior, alguma exposição ou evento para homenagear Lina Bo Bardi nos espaços do Masp", afirmou Renata Toledo Geo, gerente de Comunicação e Relacionamento da instituição. No entanto, de acordo com ela, o novo diretor artístico está elaborando uma programação que tem como destaque o retorno dos cavaletes de vidro na expografia do acervo
fonte..http://atarde.uol.com.br/cultura/noticias/1643813-masp-deixa-homenagens-a-lina-bo-bardi-para-2015
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Masp deixa homenagens a Lina bo bardi para 2015
00:16
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