segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
domingo, 30 de dezembro de 2018
sábado, 29 de dezembro de 2018
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
terça-feira, 25 de dezembro de 2018
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
domingo, 23 de dezembro de 2018
sábado, 22 de dezembro de 2018
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
Após adiarem retorno, Simone e Simaria demitem funcionários
12:56
. noticias, entretedimento, fofoca de famosos, NOTICIA DE HOJE, noticia de ultima hora, politica, Simone e Simaria
No comments
Simone e Simaria estão fazendo novas mudanças na carreira. Em uma temporada de incertezas, as cantoras demitiram parte da banda que seguiria em turnê com elas.
Entretanto, ainda de acordo com o jornalista, não há nada relacionado ao fim da dupla. As demissões ocorreram porque as duas planejam migrar para São Paulo. Com isso, aqueles que moram mais longe foram desligados.
As sertanejas, vale lembrar, estavam com a volta aos palcos marcada para o dia 31 de dezembro. Contudo, adiaram o retorno para o Carnaval do ano que vem.
FONTE: https://www.msn.com/pt-br/musica/noticias/ap%C3%B3s-adiarem-retorno-simone-e-simaria-demitem-funcion%C3%A1rios/ar-BBR5Qwd?li=AAggXC1
domingo, 25 de novembro de 2018
Bolsonaro diz ser contra revalidação de diplomas para médicos brasileiros
18:09
. noticias, Bolsonaro, ifotmação, Ministérios. Bolsonaro, noticia do dia, o novo governo, O presidente, politica
No comments
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) se manifestou contra a ideia de seu indicado ao Ministério da Saúde, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), para exigir a certificação de médicos brasileiros formados. Em entrevista neste domingo, 25, Bolsonaro foi enfático ao discordar do Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos).
“Ele (Mandetta) tá sugerindo o Revalida até com uma certa periodicidade. Eu sou contra porque vai desaguar na mesma situação que acontece com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Nós não podemos formar jovens no Brasil, em cinco anos, no caso dos bacharéis de Direito, e depois submetê-los a serem advogados de luxo em escritórios de advocacia. Advogados de luxo não, boys de luxo de escritório de advocacia”, disse, após participar de um almoço na Escola de Educação Física do Exército, no bairro da Urca, na zona sul do Rio.
Em entrevista publicada no jornal O Globo deste domingo, 25, Mandetta alegou que, “no mundo inteiro”, depois do término da escola, o médico volta em cinco anos para uma recertificação. “No Brasil, não existe nada. Vale o seguinte: “Toma o diploma e vá ao mundo”, declarou ao jornal. Ele defendeu ainda que a ideia seja levada ao Congresso para debate.
Mesmo após o presidente eleito rejeitar a ideia de uma recertificação para médicos, o futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, voltou a defender avaliações periódicas ou exigência de participação em cursos ao longo da carreira para monitorar "como os profissionais estão se desenvolvendo, como estão se especializando". Segundo Mandetta, o Legislativo deve estabelecer um marco regulatório para a questão. O deputado negou, no entanto, que defenda proposta de certificação nos moldes do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
"Concordo com o presidente, se fosse para fazer uma prova de admissão nos moldes da OAB como condicionante para exercer profissão seria absurdo, porque olha quantos anos leva para formar um médico. Mas, para garantir que a sociedade vai ter profissional legal, terá que haver uma modernização na fórmula", declarou ao Estadão/Broadcast Político. Ele destacou que a lei que dispõe sobre os Conselhos de Medicina é de 1957 e está desatualizada.
Mandetta considera necessário existir um marco regulatório para deixar as regras mais claras, caso contrário acredita que o próprio mercado fará exigências de certificações e provas privadas. "Não é algo que se faz sem discutir com Congresso", afirmou. Segundo ele, há uma série de leis no Congresso que tratam da graduação, da pós graduação e do exercício das profissões da área da saúde que podem ser avaliadas.
Embora tenha dito que não é favorável ao exame de certificação para recém formados, citou entre as propostas um texto que está no Senado com exame de proficiência obrigatório. Lembrou, ainda, de outro projeto da Câmara que busca "trazer o âmbito de carreira" para a área da saúde, com sistema de pontuações. Para ele, "é necessário juntar isso tudo, organizar discussão e fazer marco regulatório".
"O tempo de vida útil de um profissional é 41 anos. Nesses 41 anos, a única coisa que ele fez foi a inscrição no conselho quando tinha 25 anos, não precisa mais nada ao longo desses anos. Precisa ter monitoramento de como estão se desenvolvendo, como estão especializando", disse.
Mandetta avaliou que a exigência não necessariamente precisaria ser feita através de provas. Os profissionais podem, por exemplo, ser estimulados a participar de congressos com acúmulo de pontos. "Os conselhos estão partindo não só para ser essa coisa cartorial, tem um papel de educação continuada permanente", justificou.
Ele citou o caso dos Estados Unidos, onde existe a Educação Médica Continuada obrigatória para exercício de profissões médicas. "Hoje a gente precisa pensar como acompanhar esse profissional durante a sua vida profissional. O que não dá é deixar de monitorar, trazer capacitação, trazer frequência nas universidades como alternativa." O futuro ministro quer um relacionamento mais próximo entre os profissionais da saúde e conselhos.
Ministérios. Bolsonaro também afirmou que pretende, até o final do mês, definir os nomes para todos os mistérios. Ele disse que procura pessoas independentes, isentas, honestas e que pensem no Brasil, “e não em agremiações partidárias”.
O presidente informou que irá a Brasília na terça-feira, 27, onde ficará até quarta-feira, em agenda ainda não definida. “A política não é matemática”, respondeu.
Bolsonaro pretendia ainda neste domingo ir ao jogo entre Vasco e Palmeiras, no Estádio de São Januário, na zona norte do Rio,mas desistiu após sua equipe de segurança ser contra. “Por mim eu ia, mas todo mundo que participa da minha segurança foram unânimes em eu não aparecer. Vou ver o jogo de casa, torcer pelo empate”, disse.
Fonte> https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/bolsonaro-diz-ser-contra-revalida%C3%A7%C3%A3o-de-diplomas-para-m%C3%A9dicos-brasileiros/ar-BBQ4KfR
sábado, 24 de novembro de 2018
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
terça-feira, 20 de novembro de 2018
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
domingo, 18 de novembro de 2018
sábado, 17 de novembro de 2018
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
terça-feira, 13 de novembro de 2018
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
domingo, 11 de novembro de 2018
sábado, 10 de novembro de 2018
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
sábado, 3 de novembro de 2018
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
terça-feira, 30 de outubro de 2018
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
domingo, 28 de outubro de 2018
Bolsonaro presidente: A surpreendente trajetória de político do baixo clero ao Palácio do Planalto
17:16
eleição 2 turno, eleição de hpoje quem ganhou, jais bossonario, noticia das eleição de hoje, notocia de pilitica, qualdo bossonario vai asumui o governo, que dia bossonario vai asumir o governo
No comments
Após uma campanha marcada por um alto nível de tensão, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito neste domingo o novo presidente da República. Com 92,08% das urnas apurados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato atingiu 55,63% dos votos válidos e está matematicamente eleito. O adversário, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), está com 44,37%.
Deputado Federal há 28 anos, Bolsonaro sempre foi do chamado "baixo clero" do Congresso Nacional - não tinha papel de liderança nos partidos políticos a que pertenceu, nunca assumiu cargos no governo federal ou posições de destaque na Câmara dos Deputados.
- 'Meu irmão ameaçou me proibir de ver minhas sobrinhas': a eleição que dividiu famílias
- Saiba quem são os governadores eleitos no 2º turno
Mas se tornou nacionalmente conhecido ao longo dos anos por declarações polêmicas, principalmente sobre a comunidade LGBT e a ditadura militar. Até o início campanha, analistas políticos afirmavam que a candidatura do deputado federal poderia se "desidratar", já que ele teria direito a apenas 8 segundos diários de propaganda eleitoral na TV.
No entanto, o capitão reformado cresceu de forma continuada nas pesquisas, se consolidando no primeiro lugar já no primeiro turno. A BBC News Brasil reuniu os principais fatos na trajetória do candidato do PSL rumo ao resultado da eleição deste domingo.
Entre 2015 e 2016 - 'Vou ser candidato a presidente gostem ou não gostem'
Bolsonaro fala publicamente na possibilidade de ser candidato à Presidência da República há cerca de três anos. Em abril de 2015, ele se desfiliou do PP já com a intenção de seguir o "sonho" de ser presidente.
"Foi um pedido verbal, mas oficial. A gente começa aí um processo de separação, que espero que seja amigável. Tenho um sonho para 2018 de disputar o cargo de senador ou presidente da República. No partido onde estou, dificilmente serei candidato sequer para o Senado. O que sinto é que eles querem uma opção diferente para 2018", afirmou, na ocasião.
Em novembro de 2016, ele reforçou que disputaria a eleição presidencial "quer gostem ou não", ao prestar depoimento na condição de testemunha num processo aberto pelo Conselho de Ética da Câmara para apurar se Jean Wyllys (PSOL-RJ) quebrou o decoro parlamentar ao cuspir em Bolsonaro em 2015.
Na época, o ex-capitão do Exército estava filiado ao Partido Social Cristão (PSC) - sigla conhecida por reunir líderes evangélicos -, e havia divergências dentro do partido sobre uma eventual candidatura dele.
"Há dois anos me preparo para que o partido, se assim entender, (permita minha candidatura) de acordo com minha aceitação popular. Eu estarei pronto para enfrentar uma campanha presidencial, o que não é fácil", disse.
Agosto de 2017- Primeiras pesquisas mostravam Bolsonaro atrás de Lula
Em agosto do ano passado, quando as primeiras pesquisas de intenção de voto começaram a ser divulgadas, Bolsonaro já aparecia em posição competitiva. Na ocasião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda era tido como o candidato do PT - ele ainda não havia sido condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em segunda instância, o que acabou ocorrendo em janeiro de 2018.
Uma pesquisa do Datafolha divulgada no dia 30 de agosto de 2017 pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostrava Lula em primeiro lugar com 36% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro, com 16%, e por Marina Silva (Rede), com 14%.
Março de 2018 - Filiação ao PSL e lançamento da pré-candidatura
Após divergências com o PSC e sem ver espaço para ser candidato por esse partido, Bolsonaro migrou para o Partido Social Liberal (PSL) em 7 de março deste ano.
Ele aproveitou a ocasião para lançar a pré-candidatura à Presidência com um discurso focado em defender a revisão da Lei do Desarmamento. O evento contou com gritos de "mito, mito, mito", orações e Hino Nacional.
Abril de 2018 - Prisão de Lula e tomada da dianteira nas pesquisas por Bolsonaro
Em abril, Lula foi preso, três dias depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) negar habeas corpus da defesa que pedia que ele não pudesse ser detido até uma condenação definitiva - o chamado trânsito em julgado. Apesar da prisão, o PT decidiu insistir na candidatura de Lula até o prazo final dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a substituição do nome.
Bolsonaro passou à dianteira nas pesquisas de intenção de voto nos cenários em que Fernando Haddad aparecia como substituto do ex-presidente na chapa do PT. Pesquisa Ibope divulgada em 20 de junho mostrava o candidato do PSL com 17% das intenções de voto, seguido por Marina Silva (13%), Ciro (8%) e Alckmin (6%). Haddad, até então vice na chapa de Lula, aparecia só com 2%.
14 de agosto de 2018 - Bolsonaro registra a candidatura
Em 14 de agosto, Bolsonaro registrou a sua candidatura no TSE e declarou um patrimônio de R$ 2,3 milhões (todos os candidatos precisam declarar patrimônio à Justiça Eleitoral).
No dia seguinte, o PT registrou a candidatura de Lula, embora o petista estivesse preso e impedido de concorrer pela Lei da Ficha Limpa.
6 de setembro - Bolsonaro leva facada em comício em Juiz de Fora (MG)
Um dos episódios mais marcantes de toda a campanha ocorreria no dia 6 de setembro na cidade mineira de Juiz de Fora. Bolsonaro estava nos ombros de apoiadores, durante um comício, quando levou uma facada na barriga.
O autor do atentado, Adelio Bispo de Oliveira, 40, foi preso. Bolsonaro chegou a perder 40% do sangue do corpo - cerca de 2,5 litros - e passou por duas cirurgias.
Com o episódio, ele se afastou das campanhas nas ruas mas, ao mesmo tempo, ganhou ampla visibilidade na mídia, inclusive no horário nobre de televisão.
Os adversários dele, por sua vez, decidiram mudar a estratégia de campanha, moderando o tom das críticas ao candidato do PSL nas duas primeiras semanas que se seguiram ao atentado. A lógica era a de que poderia não pegar bem fazer ataques pesados a alguém hospitalizado.
10 de setembro - Substituição de Lula por Haddad como candidato do PT
Após Lula ser barrado pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa, o PT decidiu substituir a candidatura do ex-presidente pelo vice na chapa, Fernando Haddad. Nos dias que se seguiram, começou a ficar mais evidente que a reta final da campanha poderia se centralizar numa disputa entre Bolsonaro e o ex-prefeito de São Paulo.
O candidato do PSL passou a apresentar um crescimento constante nas pesquisas, se consolidando no primeiro lugar em intenções de voto. Haddad também cresceu fortemente, se beneficiando da transferência de votos de Lula e passando a figurar em segundo lugar. Mas os dois também carregavam altas taxas de rejeição - acima de 40%.
A campanha eleitoral assumiu, então, o seu maior grau de polarização, com a possibilidade de uma disputa entre anti-petistas e anti-Bolsonaro num segundo turno.
30 de setembro - Mulheres vão às ruas em campanha #EleNão
Uma semana antes do primeiro turno da eleição, milhões de mulheres tomaram as ruas de 114 cidades do Brasil para protestar contra Bolsonaro, como parte do movimento #EleNão, que se espalhou nas redes sociais.
Conhecido por declarações machistas, como quando disse, em 2016, que não empregaria uma mulher com o mesmo salário que um homem, o candidato do PSL alcançou, ao longo da campanha, patamar de 50% de rejeição entre as eleitoras.
Em reação ao #EleNão, mulheres apoiadoras de Bolsonaro organizaram atos em 16 cidades.
5 de outubro - Bolsonaro 'boicota' debate da TV Globo dando entrevista para a Record
Desde que levou a facada, Bolsonaro precisou passar semanas internado e deixou de participar de debates televisivos.
Para especialistas, o fato de não ter precisado enfrentar perguntas difíceis, no embate ao vivo com os demais candidatos, pode ter beneficiado o candidato do PSL, que passou a se dedicar à divulgação de vídeos nas redes sociais.
No último debate televisivo, marcado para ocorrer dois dias antes do primeiro turno, Bolsonaro já havia sido liberado do hospital e se recuperava em casa. Mas afirmou que não participaria "por recomendação médica".
No entanto, no mesmo dia e horário do debate, quando todos os outros candidatos se dedicavam a responder às perguntas uns dos outros, a TV Record exibiu uma entrevista exclusiva com Bolsonaro, gravada na casa no deputado do PSL.
Nos 30 minutos de vídeo, o candidato atacou seus adversários, especialmente Haddad, a quem chamou de "fantoche de Lula", além de criticar a condução das investigações sobre o atentado que sofreu e dizer que não tem responsabilidade sobre a divulgação de fake news por seus apoiadores.
6 de outubro - A última pesquisa e a chance de vitória em primeiro turno
Na semana que antecedeu o primeiro turno das votações, Bolsonaro cresceu fortemente nas pesquisas a ponto de alcançar 40% dos votos válidos, seguido por Haddad, com 25%, e Ciro, com 15%.
A alta gerou, nas redes sociais, um movimento em prol de "voto útil" do eleitor "antipetista" por uma vitória de Bolsonaro no primeiro turno.
7 de outubro - Bolsonaro vota no Rio de Janeiro
Bolsonaro votou às 8:55, na Escola Municipal Rosa da Fonseca, dentro da Vila Militar, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio. Ao ser perguntado por jornalistas sobre sua expectativa, ele afirmou: "Acaba hoje".
À noite, foi anunciado o resultado do primeiro turno: Bolsonaro recebeu 46,03% dos votos e Haddad, 29,28%. Em transmissão ao vivo para o Facebook, o candidato do PSL comemorou o resultado, mas colocou em dúvida as urnas eletrônicas.
"Vamos junto ao TSE exigir soluções para isso que aconteceu agora, e não foi pouca coisa, foi muita coisa. Tenha certeza: se esses problemas não tivessem ocorrido, e tivéssemos confiança no voto eletrônico, já teríamos o nome do futuro presidente da República decidido hoje."
9 de outubro em diante - Denúncias de agressões no segundo turno
Logo depois do primeiro turno, começaram a proliferar relatos de agressões relacionadasao discurso eleitoral. Um dos casos mais dramáticos foi registrado em Salvador: o assassinato do mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, o Moa do Katendê, de 63 anos. Ele foi morto a facadas após uma discussão política algumas horas depois da eleição de domingo.
Testemunhas disseram que o desentendimento começou quando o capoeirista revelou apoio ao candidato do PT. O agressor, Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, teria defendido Bolsonaro.
O período eleitoral também foi marcado por casos de agressões a jornalistas. Foram 137 em 2018, segundo estimativas da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) - sendo 75 ataques digitais e 62 físicos, e a maioria deles ligados à cobertura eleitoral.
Ao ser questionado sobre atos de violência nas ruas, Bolsonaro disse que não tem controle sobre seus apoiadores. "O cara lá que tem uma camisa minha e comete um excesso, o que é que eu tenho a ver com isso?", questionou.
"Eu lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso, mas eu não tenho controle sobre milhões e milhões de pessoas que me apoiam."
No dia 12 de outubro, ele foi mais enfático em condenar as agressões. "Dispensamos voto e qualquer aproximação de quem pratica violência contra eleitores que não votam em mim. A este tipo de gente peço que vote nulo ou na oposição por coerência, e que as autoridades tomem as medidas cabíveis, assim como contra caluniadores que tentam nos prejudicar", afirmou, em sua conta no Twitter.
10 de outubro - Bolsonaro anuncia que não vai participar de debates
Dois dias após o primeiro turno da eleição, Bolsonaro afirmou que não participaria do debate organizado por Folha de S.Paulo, UOL e SBT, marcado para o dia 17 de outubro. Na época, ele alegou que a equipe médica recomendou "mais alguns dias de repouso".
Pouco mais de uma semana depois, o presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno, declarou que Bolsonaro não participaria de nenhum debate televisivo com Haddad no segundo turno e nem viajaria para atos de campanha.
A justificativa dada foi o desconforto causado pela bolsa de colostomia presa ao seu corpo desde que levou a facada, além de questões de segurança. Em entrevista à TV Globo, Bolsonaro afirmou considerar os debates algo "secundário".
"Eu poderia me submeter a uma aventura, mas poderia ter uma consequência péssima para minha saúde. Levando-se em conta a restrição, a minha saúde e a gravidade do que ocorreu, a tendência é eu não participar de debates. Não posso abusar nesse momento. Questão de debate é secundário. Da minha parte, até gostaria porque não teria dificuldade de debater com preposto com um poste do Lula."
18 de outubro - Reportagem diz que empresas pagavam por disparos contra o PT no WhatsApp
Reportagem da Folha de S.Paulo publicada no dia 18 de outubro afirmou que empresas que apoiam Bolsonaro estavam comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp. A prática é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada.
Bolsonaro se pronunciou dizendo que "não tem nada a ver com isso". E passou a criticar fortemente a Folha de S.Paulo, inclusive prometendo cortar, quando eleito, publicidade do governo federal no jornal. "A Folha de S.Paulo é a maior fake news do Brasil. Vocês não terão mais verba publicitária do governo", disse, em transmissão ao vivo.
A pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a Polícia Federal abriu uma investigação sobre a compra de pacotes de disparos no WhatsApp.
20 de outubro - Filho de Bolsonaro fala em 'fechar o STF'
Um dos acontecimentos que mais geraram repercussão durante a campanha do segundo turno foi a divulgação de imagens em que Eduardo Bolsonaro, 34 anos, um dos filhos do candidato à Presidência, afirma que bastariam um "cabo e um soldado" para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF).
Em vídeo gravado em julho, disponível na internet, Eduardo, que foi reeleito deputado federal, aparece numa sala de aula de um cursinho para interessados em ingressar na Polícia Federal, em Cascavel (PR).
Ele é perguntado por um aluno sobre o que poderia ser feito caso o STF impugnasse a candidatura ou diplomação do pai dele por fraude eleitoral. Eduardo respondeu, em tom de ameaça, que o tribunal "terá que pagar para ver o que acontece" e argumentou que dificilmente haveria reação popular se um ministro do Supremo fosse preso.
A declaração gerou forte reação entre ministros da Corte. O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, afirmou que "atacar o Poder Judiciário é atacar a democracia", enquanto Celso de Mello - decano do Supremo - disse que a fala foi "inconsequente e golpista".
Jair Bolsonaro primeiro afirmou que "qualquer um que fale em fechar o Supremo precisa se consultar com um psiquiatra". Posteriormente, ele disse: "Eu já adverti o garoto, o meu filho, a responsabilidade é dele. Ele já se desculpou".
21 de outubro - Bolsonaro fala em 'faxina' e promete 'banir marginais vermelhos'
Em vídeo ao vivo transmitido durante um comício na Avenina Paulista, em São Paulo, Bolsonaro proferiu um dos discursos mais agressivos da campanha. "A faxina agora será muito mais ampla. Esses marginais vermelhos serão banidos de nossa pátria", afirmou o capitão reformado.
Ele também ameaçou prender o senador Lindbergh Farias e o próprio Haddad, e afirmou que Lula irá "apodrecer na cadeia".
"Seu Lula da Silva, se você estava esperando Haddad vencer para assinar o decreto de indulto, eu vou te dizer uma coisa: você vai apodrecer na cadeia. Brevemente você terá Lindbergh Farias para jogar dominó no xadrez. Aguarde, o Haddad vai chegar aí também. Não será para visitá-lo não, será para ficar alguns anos ao seu lado", disse. "Será uma limpeza nunca vista na história", completou.
27 de outubro - Última pesquisa Datafolha aponta vitória de Bolsonaro
No sábado, foi divulgada a última pesquisa de intenção de voto do Datafolha dessas eleições. Bolsonaro aparecia com 55% das intenções de votos válidos, uma vantagem de dez pontos percentuais em relação a Haddad (45%).
Ao longo das semanas que antecederam a eleição, a vantagem de Bolsonaro sobre Haddad, que chegou a ser de 18 pontos percentuais, diminuiu. Mas não o suficiente para que o petista chegasse perto de efetivamente ameaçar a liderança do candidato do PSL.
28 de outubro - Bolsonaro vota no Rio de Janeiro
Com esquema reforçado de segurança e vestindo um colete a prova de balas, Bolsonaro votou às 9h17, acompanhado da esposa, na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio.
"Pelo que eu vi nas ruas nos últimos meses, é vitória", disse ele, ao ser questionado sobre a expectativa para o resultado.
Fonte> https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/bolsonaro-presidente-a-surpreendente-trajet%C3%B3ria-de-pol%C3%ADtico-do-baixo-clero-ao-pal%C3%A1cio-do-planalto/ar-BBP2ljF?li=AAhP7ct
Assinar:
Postagens (Atom)